Em 1992, os EUA tiveram um excelente desempenho como de costume para, logo em seguida, em Atlanta aumentarem significativamente o número de medalhas.
Já em 2004, foi a vez da China, aumentando seu número de medalhas para atingir o topo na própria casa em 2008.
Nesta mesma edição, O Reino Unido já fazia seu dever de casa aumentando a participação de seus atletas em finais o que acabou por gerar a terceira colocação no ranking de medalhas em Londres 2012, somente atrás das grandes potências esportivas, EUA e China.
E o Brasil? Melhorou? Sim, e se formos relativizar, obteve um aumento de 50% em medalhas de ouro, 25% em medalhas de prata e 12,5% em medalhas de bronze. No total foram 3 medalhas a mais em relação a última edição perfazendo um ganho de aproximadamente 20%. Um desempenho, em números, muito bom.
O problema não está no fim. O COB disponibilizou toda a estrutura necessária ao atendimento dos atletas e equipes olímpicas, tendo, inclusive, colocado a disposição uma equipe multidisciplinar de profissionais para demandas necessárias a sua preparação neste ciclo olímpico, inaugurando junto com a prefeitura do Rio de Janeiro, seu primeiro centro de treinamento.
O mais grave problema está na ausência de políticas públicas de incentivo ao esporte dentro de um plano nacional de longo prazo, que permitam estabelecer quem são seus atores e suas respectivas responsabilidades, bem como inserir a Educação Física como disciplina obrigatória no currículo do ensino infantil, fundamental, médio e universitário, garantindo a massificação da prática esportiva.
O principal e mais importante agente neste cenário, o professor de Educação Física, tem sido desprivilegiado, sem o devido reconhecimento e importância.
Mas isto não é o mais relevante para um país que destina apenas 7% do seu PIB para investir em Educação.
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