quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Não há o que se comemorar [não existe fuga II]

É preciso se afastar... E muito.

Essa polarização enfadonha não nos permite enxergar todo o cenário numa vista panorâmica.

Permanecemos na pequinez e na miopia do absurdo radicalismo que leva a uma ação insensata sem devida reflexão.

É preciso placidez... E muito.

A mente deve estar calma, apaziguando o calor e a intensidade das paixões.

Para uma reflexão mais profunda sobre o que é o âmago, a origem de tudo.

Nossa sociedade sofre de uma doença crônica e terminal.

Perdemos a noção do certo e do errado, nossos valores morais e éticos estão nos níveis mais baixos.

Descemos ao fundo do poço e continuamos a cavar, quem sabe até as profundezas escaldantes.

E não escrevo sobre nossos representantes, mas sobre nós mesmos.

Olhe ao seu redor, quantos desacertos são cometidos na base do "jeitinho" e do "ninguém está olhando".

Pagamos "um cafézinho", furamos filas, jogamos lixo no chão, sonegamos impostos, a lei "não pega", não cumprimos contratos.

Realizamos na nossa rotina diária pequenos atos de corrupção e de pobreza moral, menosprezando o público, o de todos.

Faça a reflexão, se ponha no lugar do outro, pergunte-se antes de agir.

Busque a retidão.






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